Além do encontro de contas, outro benefício do Cartão Nacional de Saúde (CNS) é
otimizar a gestão do sistema. Com a criação de um cadastro eletrônico único,
informações relevantes sobre a saúde dos pacientes podem ser acessadas em redes
de saúde de todo o país, evitando duplicidades, como o pedido de um mesmo exame
por mais de um profissional.
A identificação dos brasileiros, seja do sistema público ou privado, por um
número passa a ser obrigatória a partir de junho para o sistema privado. E deve
ser enviada aos usuários pelos próprios planos. A Fenasaúde explicou que o sistema ainda não está
operando. "Devido à complexidade de obtenção desses números, as operadoras
aguardam o sistema prometido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
que vai gerar automaticamente o número do SUS, de forma a facilitar esse
processo".
Segundo a ANS, nenhum beneficiário de plano de saúde poderá ter seu
atendimento negado por prestadores de serviços caso não apresente o CNS. Da
mesma forma, nenhum beneficiário poderá ter seu plano de saúde cancelado devido
à ausência do número. Em caso de comparecer a uma unidade da rede pública, os
usuários dos planos automaticamente receberão o número referente ao CNS. Caso
contrário, devem aguardar pela indicação de sua operadora.
Segundo o secretário adjunto de Saúde de Belo Horizonte, Fabiano Pimenta, em
Belo Horizonte, 1,9 milhão de cartões já foram entregues na rede pública. No
entanto, como é grande o atendimento de pacientes vindos de outros municípios,
não é possível medir o percentual exato de moradores da capital que já foram
cadastrados.
A expectativa do governo federal é de que em 2014 o sistema esteja
funcionando em todo o país. O Ministério da Saúde não soube precisar qual valor
será investido pelo governo na iniciativa. Outra medida anunciada para os
próximos dois anos na a área de saúde é o investimento na abertura de leitos
hospitalares. (MC)
http://funenseg.empauta.com/funenseg/index.php?action=999&data=20120416&utm_campaign=empauta%20mail&utm_medium=mail&utm_source=empauta&cod_noticia=1012339056
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Uma só saúde, dois cartões Usuários de planos privados que recorrerem a hospitais públicos ou particulares conveniados ou contratados do SUS terão de apresentar também o CNS. Medida valerá a partir de junho Marinella Castro Quando buscar atendimento nos hospitais de todo o país, usuários dos planos de saúde vão ter de apresentar mais uma identificação junto com a carteirinha do convênio, o Cartão Nacional de Saúde (CNS). O número gravado no documento é a senha para o governo federal monitorar os gastos do Sistema Único de Saúde (SUS) com os usuários dos planos, cobrando das operadoras o reembolso pelo serviço prestado nas redes públicas ou particulares conveniadas. Entre 2001 e 2008, mais de R$ 1,4 bilhão por ano deixaram de entrar na conta do Fundo Nacional de Saúde, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU). Desde a regulamentação do setor, em 1998, foram devolvidos aos cofres públicos perto de R$ 216 milhões, valores bem aquém dos R$ 10 bilhões apontados pelo TCU. O CNS, que já está sendo distribuído no sistema público, começa a valer para os usuários dos planos a partir de junho
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