quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Saúde - Síndrome do Esgotamento Profissional

Saúde: Síndrome de Burnout ataca o ambiente empresarial

O despertador toca, de alguma maneira ainda sonolento vem o pensamento de que algo está errado, não pode ser, ainda é muito cedo. As mãos descoordenadas pelo sono procuram o relógio. Constatam que já é hora de levantar, mais uma vez rumo a mesma rotina, tudo igual a tantos outros dias. Parece realmente que nada mudou.
Mas algo definitivamente não está certo, o corpo reclama de cansaço, a angústia improcedente se alia a falta de ânimo e a uma indisposição persistente em encarar mais um dia de labuta. Algo foi perdido, ou seja, a maior virtude de um colaborador, a motivação.
Bem-vindo a um clube que cresce diariamente e assustadoramente de tamanho, antes restrito e seleto para alguns poucos profissionais que laboravam no limite, como médicos, bombeiros e policiais, mas que atualmente invade diferentes ambientes corporativos, o clube da Síndrome de Burnout.
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo), também chamada de síndrome do esgotamento profissional está relacionada no ambiente corporativo, ao perfil das pessoas workaholics e ou aquelas com elevadas metas de desempenho e reconhecimento profissional.
No início os sintomas são leves e podem ser confundidos com milhares de outras doenças, cansaço excessivo, fadiga incessante, desconfortos, dor de cabeça, pálpebras pesadas e um leve desânimo marcam o compasso no desenvolvimento desse distúrbio.
Como nem sempre os sintomas levam as verdadeiras causas, a Síndrome de Burnout costuma progredir silenciosamente entre os colaboradores das organizações, nos mais diversos escalões, com especial atenção, aos altos cargos de gestão. O esgotamento físico e mental levam enfim, essas pessoas a um quadro depressivo e a comportamentos agressivos e irritadiços para com seus pares e até familiares, construindo inconcientemente relações nocivas e improdutivas no ambiente de trabalho e agressivas e egoístas nas relações familiares.
Em tempos de muita retórica a cerca da qualidade de vida dos empregados, muito pouco tem se feito efetivamente para melhorar as características do ambiente de trabalho. E a dura realidade competitiva das empresas continua sendo a de produzir para seus funcionários, metas cada vez mais agressivas, redução no quadro de colaboradores, conseqüente incorporação de funções, diminuição da faixa etária dos colaboradores e aumento de responsabilidades, tudo em benefício da continuidade e incessante multiplicação das margens, dos lucros e da rentabilidade.
Nada contra a China, mas outro dia liguei para um CEO, para cumprimentá-lo de seu aniversário, do outro lado reconheci a voz de um amigo agradecido pela ligação, mas triste por estar passando o dia de seu aniversário no aeroporto Xi'an Xianyang, esperando conexão para Varsóvia ou algo assim. Sua desilusão em ter que ininterruptamente estar à disposição da empresa ao redor do globo e em contrapartida ser figura cada vez mais rara na vida e no crescimento dos filhos era evidente e seu desempenho começava a oscilar, nos últimos tempos, tanto quanto seu humor e seu ressentimento pela situação.
O capital humano e o intelecto que este carrega é o ativo mais importante das organizações. Como realmente preservar essa riqueza, sem exaurir sua fonte produtiva?
As mudanças passam por profundas transformações e ações de ruptura na cultura corporativa de muitas empresas e na ação pessoal, através de uma ambição mais medida e metas menos agressivas.
O acúmulo de poder, exposição e fortuna de nada valem se não tivermos ao menos alguns momentos de liberdade em nossas ações e de um convívio harmonioso com nossos amigos e familiares. A riqueza e o sucesso profissional só fazem sentido quando alinhados com o equilíbrio entre o ter e o ser. Vivemos em suposta democracia, mas continuamos escravos dos nossos próprios erros. Abaixo a ditadura do tudo a qualquer preço!
Fonte: Portal Administradores.com por Sérgio Nardi

Unimed lucro líquido

DCI - Comércio, Indústria e Serviços | Finanças & Mercados | SP

Unimed tem lucro líquido de R$ 26, 2 milhões

O lucro líquido consolidado da Seguros Unimed subiu 57,11% no primeiro semestre de 2010, para R$ 26,2 milhões, quase R$ 10 milhões a mais do que os R$ 16,7 milhões registrados no mesmo período de 2009. O faturamento consolidado da Seguros Unimed, que representa os negócios da Unimed Seguradora e de sua controlada, a Unimed Seguros Saúde, cresceu 19,34% no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período de 2009.
Foram, ao todo, R$ 379,9 milhões em prêmios, R$ 61,6 milhões a mais do que no primeiro semestre do ano passado. O crescimento mais expressivo ocorreu na Unimed Seguros Saúde, com 24,61%, de R$ 207,9 milhões, de janeiro a junho de 2009, para R$ 259,1 milhões em igual período de 2010.
Na Seguradora, o crescimento foi 9,40%, de R$ 110,4 milhões para R$ 120,7 milhões. Separadamente, o lucro líquido da Unimed Seguradora subiu 33,04%, chegando a R$ 15,4 milhões, ao passo que na Unimed Seguros Saúde o lucro aumentou 112,37%, totalizando R$ 10,7 milhões.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Plano de saúde de acordo com perfil



Entidade propõe plano de saúde de acordo com perfil

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) vai propor a criação de planos de saúde de acordo com o perfil do consumidor. A ideia é oferecer incentivos - como desconto ou uma espécie de premiação - àquelas pessoas que têm hábitos saudáveis. O tema será levado à câmara técnica da Agência Nacional de Saúde (ANS), informou hoje o presidente da Abramge, Arlindo de Almeida, no encerramento do 15º congresso da entidade, realizado no Rio de Janeiro.
"Eu sou favorável a oferecer vantagens aos pacientes que, por exemplo, não fumem", defendeu. "Há o caso dos seguros de automóveis, em que as mulheres têm um desconto porque, comprovadamente, são mais prudentes", explicou Almeida.
Para ele, esse tipo de iniciativa pode funcionar como um incentivo para que as pessoas tenham comportamentos mais saudáveis. "Ajuda as pessoas a pararem de fumar, ou deixarem de ingerir bebidas alcoólicas". A proposta ainda está sendo formulada pela Abramge. Almeida acredita que, se os planos por perfis forem adotados, será uma forma de reduzir custos das operadoras. "Esse tipo de plano fará com que as pessoas façam medicina preventiva".
O presidente da ANS, Maurício Ceschin, disse que o órgão regulador vai "olhar (o tema) com atenção". Ele afirmou ainda que um grupo de trabalho já estava sendo criado para tratar de incentivos com relação aos idosos.
A coordenadora de Relações Institucionais da Proteste, Maria Inês Dolci, acredita que o perfil dos consumidores já é levado em conta pelas operadoras. "Já há exclusões do plano de acordo com os riscos". "Em um plano coletivo com muita sinistralidade, a mensalidade fica muito mais cara, essa questão do perfil é um tema extremamente novo e que precisa ir à debate", defendeu.
http://funenseg.empauta.com/funenseg/index.php?action=9&data=20100824

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Bradesco Saúde - nota máxima no ranking da ANS

Bradesco Saúde é a única seguradora a receber nota máxima no ranking da ANS

A Bradesco Saúde consolidou posição de destaque na avaliação de desempenho realizada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como única seguradora especializada em saúde a receber a nota máxima (entre 0,80 e 1,00). "A avaliação da ANS demonstra que estamos no caminho certo, buscando a excelência de produtos e serviços para servir aos colaboradores das empresas que nos confiaram o benefício do seu seguro-saúde", afirmou Marcio Coriolano, Presidente da Bradesco Saúde e da MediService. As notas, chamadas IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar), são calculadas a partir de 30 indicadores e variam entre as notas de 0 e 1. São cinco as faixas de avaliação: de 0 a 0,19; de 0,20 a 0,39; de 0,40 a 0,59; de 0,60 a 0,79; e de 0,80 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho da empresa.
Das 989 operadoras de saúde avaliadas em todo o país, as Operadoras Privadas de Saúde que estão na faixa "Top" (entre 0,80 e 1) atendem a 16% dos 41,6 milhões de usuários de planos de saúde. Na avaliação da ANS, foram considerados os itens: atenção à saúde; situação econômica e financeira; infraestrutura operacional; e satisfação dos usuários. Mais informações podem ser obtidas no site da ANS, www.ans.gov.br/.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Portabilidade de plano de saúde vai mudar

PROTESTE apresentou contribuições à Agência Nacional de Saúde para ampliar regras atuais que limitam a transferência para outra operadora.


Novas regras para a portabilidade dos planos de saúde – possibilidade de trocar de operadora sem cumprir carência – devem entrar em vigor a partir de outubro. A PROTESTE Associação de Consumidores contribuiu com sugestões à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para melhoria das regras atuais. Com as limitações atuais apenas 1.290 de 7 milhões de consumidores se beneficiaram da portabilidade após pouco mais de um ano em que está em vigor.

O final da fase de discussões e de consulta pública em torno das propostas está previsto para outubro, o que permitiria a edição do documento com as novas regras e sua publicação no Diário Oficial da União para entrada em vigor.

Entre as mudanças está a possibilidade da mudança de operadora sem o cumprimento de novas carências para consumidores que façam parte de planos de saúde coletivos por adesão, aqueles firmados por sindicatos ou outras associações de classe.Atualmente, a mudança só é permitida a clientes com contratos individuais ou familiares.

A Associação avalia que é importante ampliar as possibilidades de o consumidor trocar de operadora sem ter de cumprir novamente os prazos para ter acesso a procedimentos médicos, como consultas, exames. Hoje a portabilidade é possível apenas no mês de aniversário do contrato ou no mês seguinte; a troca tem que ser por plano equivalente ou inferior; e só para quem tem pelo menos dois anos de contrato, ou em alguns casos três anos. Tudo isso, na prática, impede que se exerça o direito.

Pela proposta em discussão haverá o aumento de dois para quatro meses a partir do “aniversário” do plano para que o consumidor possa decidir pela portabilidade, que só pode ser feita para um produto de faixa de preço similar e de mesma abrangência geográfica. Pela regra atual, o consumidor só pode fazer a opção no mês de “aniversário” do plano ou no seguinte.

Estender a portabilidade aos planos coletivos é importante porque os consumidores são atraídos pelo preço que, com reajustes não regulados pela ANS, pode deixar de ser interessante com o tempo.
Fonte: Proteste - www.proteste.org.br, 11 de agosto de 2010